Natal é a época do ano em que se comemora o nascimento de Jesus. Também nesta data as pessoas costumam se reunir em família e amigos.
Sempre ou na maioria das vezes, é escolhida a pessoa que tem a casa maior para abrigar a população que lotará cada cômodo da casa. Aparecem parentes que você nem sequer consegue lembrar os nomes. É o momento de conhecer aquele tio avô, a prima da avó... E sentar no sofá para relembrar as fotos dos álbuns de fotografias de quando você era criança. Os comentários são inevitáveis: “Como você cresceu!”, “Quem diria que este da foto é você”. Enfim, a casa fica parecendo uma escola de samba; toda dividida em alas:
A ala das crianças: Esta, quase obrigatoriamente, fica sentada no tapete da sala brincando de detetive ou jogando o velho dominó.
A ala dos mais velhos: Esta sempre fica um revezamento de contadores de causo extraordinários.
A ala das mulheres: Essa merece destaque por sua grande diversidade de assuntos discorridos enquanto preparam a ceia natalina. Uma das tias começa a falar de como foi seu tratamento pós retirada de joanete: “Eu to tomando o chá daquela erva... Como é o nome mesmo?? É o mesmo nome da atriz da novela das oito. Rosa!”-e todos, de repente, mudam de assunto. Passam a discutir como será o fim da personagem Rosa. Falam sobre cabelos, roupas, perfumes, parentes, doenças, comidas, trabalho. Tiram até vantagem sobre a intelectualidade e educação dos filhos. Como diz o ditado: “Da discussão nasce a luz!” Se este ditado estiver correto, estará sendo gerada energia para uma cidade inteira! oO
Enfim, chega a hora tão esperada. Todos sentam à mesa. Todos agradecem e uma benção é dada. Agora sim. Que grande transito de mãos sem carta de habilitação! Um pega a farofa, outro a maionese... Sempre tem aquele que derruba alguma vasilha no chão, fazendo aquela lameira. Risadas, cochichos, gargalhadas. Depois de desossarem o peru, ouvem-se votos de uma dieta para o ano que virá.
Se reunir no Natal é bom, mas não é tudo. Muitas coisas são mais importantes do que comer e se reunir com quem gostamos. Fazer o bem então? Sim. Mas não apenas nesta data (esta serve apenas para reforçar o hábito). Ajudar à quem precisa e não desperdiçar dinheiro em coisas que não são prioridade.
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